DELA
Quando sorris
do mundo parecem fugir
os bárbaros e suas invasões,
o que é triste não mais insiste
em permanecer em cada coração,
quando sorris o pão é fresco,
a mesa é farta, alguém estende a mão...
De quem falo
se de mim exalo
o aroma de poesia feliz,
a quem digo
este cacho de trigo
de ocre tez, matiz?
Dela,
sim, dela,
seja quem for a donzela
que habita este vasto sentimento,
ela, que anda em minhas estradas,
à flor da pele, bem cá dentro...