Verso derradeiro
Silêncio de todas as eras que me invade.
Retratos,
sotaques,
retoques,
sossego,
sorriso emudecido
entre tantos beijos
esquecidos na memória.
Quanta memória!
Reescreve-se o sonho.
Remanesce alguma fé.
Silêncio de todos os verbos que me condenam
a um limbo de quimeras e orvalho.
Chora minh'alma,
sorri minha genética anêmica,
ressurge minha poesia emblemática.
Silêncio mineral ansioso por teus braços...
Verso derradeiro