VIDA
chuva esvaziando a escuridão da nuvem
tempestade ajoelhando para a única flor
carinho aquecendo um coração gelado
vida é isso...
chuva esvaziando a escuridão da nuvem
tempestade ajoelhando para a única flor
carinho aquecendo um coração gelado
vida é isso...
Todo texto do projeto Nossa Árvore é para algum descendente, por mais distante que esteja...
Sobre a vida, quero conversar com minha pentanetinha Tamira, de 20 anos, que está passando por um momento de coração doído.
Gonzaguinha foi muito inspirado ao compor O que é? O que é? Veja este trecho, Tamira:
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
A vida não é definida; Gonzaguinha a sugere com um leve toque no coração. Mais adiante, canta:
E a vida
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Êh! Ôh!
E a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão
O que é? O que é ? Eu procurava pela resposta há dias atrás, quando fui interrompido pela brutal notícia de que o Museu Nacional do Rio de Janeiro estava em chamas, com destruição total. Descaso com a vida, este museu personificava a memória da vida.
Lá havia a antropologia biológica, a arqueologia, a geologia. Havia relíquias como o crânio da Luzia, nome carinhoso dado àquela considerada “a primeira brasileira”, que tinha seus 23 anos na época, há pouco mais de 11.000 anos atrás.
Louvar a memória é louvar a raiz dos frutos.
Algo somente possível por meio de pessoas especiais, dedicadas à missão de preservar a nós mesmos enquanto ainda vivíamos em nossos ancestrais, como você, Tamira, vive em mim, hoje. Mas preservar com alma, tocando nosso coração, levando ao pé da letra o que disse Cora Coralina:
“Nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.”.
Se o museu provocava sentimentos em visitantes, pesquisadores, gestores e funcionários, o incêndio indignou um país inteiro, mas ressaltou que o toque no coração é que faz a coisa infinda ser dia ainda, ser a vida...
Tamira, meu bem, se abre que a vida vai tocar seu coração novamente... vai parar de doer.
Beijos do pentavô.
Gonzaguinha foi muito inspirado ao compor O que é? O que é? Veja este trecho, Tamira:
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
A vida não é definida; Gonzaguinha a sugere com um leve toque no coração. Mais adiante, canta:
E a vida
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Êh! Ôh!
E a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão
O que é? O que é ? Eu procurava pela resposta há dias atrás, quando fui interrompido pela brutal notícia de que o Museu Nacional do Rio de Janeiro estava em chamas, com destruição total. Descaso com a vida, este museu personificava a memória da vida.
Lá havia a antropologia biológica, a arqueologia, a geologia. Havia relíquias como o crânio da Luzia, nome carinhoso dado àquela considerada “a primeira brasileira”, que tinha seus 23 anos na época, há pouco mais de 11.000 anos atrás.
Louvar a memória é louvar a raiz dos frutos.
Algo somente possível por meio de pessoas especiais, dedicadas à missão de preservar a nós mesmos enquanto ainda vivíamos em nossos ancestrais, como você, Tamira, vive em mim, hoje. Mas preservar com alma, tocando nosso coração, levando ao pé da letra o que disse Cora Coralina:
“Nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.”.
Se o museu provocava sentimentos em visitantes, pesquisadores, gestores e funcionários, o incêndio indignou um país inteiro, mas ressaltou que o toque no coração é que faz a coisa infinda ser dia ainda, ser a vida...
Tamira, meu bem, se abre que a vida vai tocar seu coração novamente... vai parar de doer.
Beijos do pentavô.