ANEDOTA DE UM CANSADO
ANEDOTA DE UM CANSADO
Com raiva da sociedade, no mar do cansaço mergulhei;
Estava lá, a nadar,
Mas eis que de ler Pessoa, lembrei;
E tive que a missão mergulhadora abortar.
E vi um cardume de maldade a me rondar;
Deve ser porque sou fraca, pensaram eles.
Mas medo não tive, pois sei muito bem como os derrotar,
Não preciso da maldade, provinda deles.
E antes de chegar a firme Terra;
Lembrei-me de olhar para o céu e para o mar;
O azul que corrobora com a tela;
É o que faz dessa anedota um sonho de ninar.