O senhor dos sonhos
Sou
da mesma natureza do vento
Como um sopro inesperado
Com a mesma sincronicidade de um rebento
que nasce maturado pelo tempo
Não posso ser visto
tocado ou ouvido
Como um desejo
duvido
que todos me levem a sério
Normalmente passo despercebido
A realidade quase sempre se impõe
Porem a conquista
sempre será para quem acredita
Nasço
Do olhar de alguém
perdido em algum ponto do entardecer
Do brilho solitário das luzes da noite
Das viagens noturnas
pelos corredores do passado
Do cheiro de mato que o dia desperta
Do rio que desce e corre pelo meio da serra
Nasço
Dos horrores e das dores da guerra
Dos tambores e das vozes que brotam da terra
Nasço de cada gesto de bondade
De cada semente, árvore e flor
Do gosto de morar junto ao mar
Da lágrima de saudade
E nasço especialmente da descoberta do amor...
Inspirado pela frase do poeta português Sebastião da Gama: “Pelo sonho é que vamos”, no calçadão da Praça do Bocage – Setúbal - Portugal
Sou
da mesma natureza do vento
Como um sopro inesperado
Com a mesma sincronicidade de um rebento
que nasce maturado pelo tempo
Não posso ser visto
tocado ou ouvido
Como um desejo
duvido
que todos me levem a sério
Normalmente passo despercebido
A realidade quase sempre se impõe
Porem a conquista
sempre será para quem acredita
Nasço
Do olhar de alguém
perdido em algum ponto do entardecer
Do brilho solitário das luzes da noite
Das viagens noturnas
pelos corredores do passado
Do cheiro de mato que o dia desperta
Do rio que desce e corre pelo meio da serra
Nasço
Dos horrores e das dores da guerra
Dos tambores e das vozes que brotam da terra
Nasço de cada gesto de bondade
De cada semente, árvore e flor
Do gosto de morar junto ao mar
Da lágrima de saudade
E nasço especialmente da descoberta do amor...
Inspirado pela frase do poeta português Sebastião da Gama: “Pelo sonho é que vamos”, no calçadão da Praça do Bocage – Setúbal - Portugal