LONGAS PESTANAS

Durma, meu anjo, durma!

Deite as longas pestanas

Há dias em que me arrasto para o passado

Vejo meu menino tão amado

Acordado

A chorar

E eu para lhe consolar me punha a cantar

Quantas dores precisaste experimentar!

E eu, como tua mãe, também precisei provar

...

Mas a vida, meu querido anjo, é surpreendente

Ela nos fez valente

Nós fomos fortes guerreiros

A lutar, a lutar

E conseguimos aquele período negro atravessar

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 15/08/2018
Código do texto: T6419801
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