LONGAS PESTANAS
Durma, meu anjo, durma!
Deite as longas pestanas
Há dias em que me arrasto para o passado
Vejo meu menino tão amado
Acordado
A chorar
E eu para lhe consolar me punha a cantar
Quantas dores precisaste experimentar!
E eu, como tua mãe, também precisei provar
...
Mas a vida, meu querido anjo, é surpreendente
Ela nos fez valente
Nós fomos fortes guerreiros
A lutar, a lutar
E conseguimos aquele período negro atravessar