Viagem de volta
Mente, que não Mente,
claramente é levada.
E essa foi carregada
E do nada se perdeu
e por nada se deixou.
Mas por pouco voltou
E do muito pregou
Que de tudo sentiu
E por todos passou
E por longe andou
Tendo aquilo que viu.
E de onde fugiu?
Por que lá não ficou?
Era o medo do frio?
Ou pavor do calor?
Ou será que sorriu?
E do riso cansou?
Ou será que amou?
E por isso seguiu?
Era mente ausente
Mas não um era um vazio
Era todo um plantio
Que do mar se criou
E por fim me contou
Que nas águas do rio
Em um tempo febril
Sua dor regressou...