Viagem de volta

Mente, que não Mente,

claramente é levada.

E essa foi carregada

E do nada se perdeu

e por nada se deixou.

Mas por pouco voltou

E do muito pregou

Que de tudo sentiu

E por todos passou

E por longe andou

Tendo aquilo que viu.

E de onde fugiu?

Por que lá não ficou?

Era o medo do frio?

Ou pavor do calor?

Ou será que sorriu?

E do riso cansou?

Ou será que amou?

E por isso seguiu?

Era mente ausente

Mas não um era um vazio

Era todo um plantio

Que do mar se criou

E por fim me contou

Que nas águas do rio

Em um tempo febril

Sua dor regressou...

Alvaro De Azevedo
Enviado por Alvaro De Azevedo em 12/08/2018
Código do texto: T6417009
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