Naturalismo

Um menino muito avulso

com o seu cajado

Um graveto de um pinheiro

em infortúnio fadico

E uma folha como capa

de um momento pávido

E o pálido sentido de um

motivo ávido

No verde vívido de um

clarão inapto

Das águas cristalinas

em lençol intacto

Refletindo da eufrásia

De um perdão enfático

No tardar agora foi-se

como um pobre sádico

Nem mais a utopia

ganha a prosa pródiga

E agora vem pôr um fim

entendimento cálido…

De uma “meta-física” para

um naturalismo inválido...

Alvaro De Azevedo
Enviado por Alvaro De Azevedo em 11/08/2018
Código do texto: T6415718
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