O sertanejo
Então é tarde
Uma tarde quente que arde a terra
E vejo pela a janela um pequeno homem
Cujo feras já viu de perto, muito perto.
Sentada em uma velha cadeira de balançar
Fico observando aquele homem a caminhar
Com regadores cheios de água a regar
Uma pequena plantação de verduras.
A passos coordenados e hoje calados
Observo inerente esse homem cheio de calos
Com a pele queimada e as marcas da idade velados
Na alma e no coração que endureceu pelos caminhos ralos
Desse sertão de meu Deus, onde a chuva falta
E o sol é uma luz muito alta
Talvez eu passe aqui horas ao o observar
E ele nem irá perceber que estou a o desenhar
Por meio das minhas palavras que Deus veio a plantar
Finalmente o sol foi embora
Já estava na hora
Daquele velho e bom sertanejo
Tomar o seu simples banho
E se render ao desejo
De em sua rede deitar
E se embalar até o seu corpo adormecer
E o novo amanhecer o acordar
Ao meu Velho Pai