A vida de fora
A vida sai dos trilhos
Cai em abismos
Se perde nas matas
E se vira como pode
A vida se esconde
Brinca de viver
E nessa correria
Passa que ninguém ver
A vida se culpa
Se crítica
Se machuca
No relógio do tempo
Ela se ajusta
A vida se entrega
Em delitos
Na velocidade
Que a lei proíbe
A vida corre perigo
As cores são dores
As lágrimas suores
O poeta filosofou o amor
Para que mesmo na dor
Não faltasse flor