Chão desconhecido
Devaneando despedaçar um estorvo que o assombrou por toda a vida, descia.
Buscava os aromas doces das flores,
O resplendor da estrela distante,
O renovar do banho no mar.
Deslumbrava a liberdade do sopro do vento,
O aprisionamento dos abraços tão esperados,
A sombra sonhada por todos.
Ao pisar no chão desconhecido,
Sentira que a terra não era limpa e fria, queimava.
As rosas a serem acariciadas, as mãos furavam.
As pessoas ao serem indagadas, ignoravam.
Com o grito de socorro preso na garganta, avante seguiu,
Contendo as lágrimas, explorou sua mais forte arma, o conhecimento.
Quando aqueles incrédulos já não se recordavam,
Como um guerreiro, venceu.