Chão desconhecido

Devaneando despedaçar um estorvo que o assombrou por toda a vida, descia.

Buscava os aromas doces das flores,

O resplendor da estrela distante,

O renovar do banho no mar.

Deslumbrava a liberdade do sopro do vento,

O aprisionamento dos abraços tão esperados,

A sombra sonhada por todos.

Ao pisar no chão desconhecido,

Sentira que a terra não era limpa e fria, queimava.

As rosas a serem acariciadas, as mãos furavam.

As pessoas ao serem indagadas, ignoravam.

Com o grito de socorro preso na garganta, avante seguiu,

Contendo as lágrimas, explorou sua mais forte arma, o conhecimento.

Quando aqueles incrédulos já não se recordavam,

Como um guerreiro, venceu.

Arary Nobre
Enviado por Arary Nobre em 07/08/2018
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