Ao fundo o sino toca
marcando com seu compasso
o lento gotejar do tempo.
O chicote da sociedade estala
nas costas da gente.
Mortais que somos,
deixamos sementes,
de tudo que fomos:
seres polivalentes.
Encaramos de cabeça erguida
até mesmo o não.
Mas no fundo,
paralisados e corroídos
por nossas lágrimas,
feito pedra sabão.