FALSA CARIDADE
Na mão que s’estende... à outra mão
(todavia, quão longe se encontram.... embora perto!)
Seriam duas almas que se chocam?
Ou, quem sabe, nada seria... do que, pois se parecia!
No tempo que se faz escuro ao meio do dia
E eis que elas não se vêem
E destarte não se apertam
Ou se tocam apenas na distância de seus medos
(ou orgulho)
Visto que tão afastadas estão!
Dinheiro!
Ah, quão poucas vezes de fato a alguém ajudamos
Ao que, em verdade, mais o humilhamos... com ele
Quando então a "este alguém" o damos (será?)
Sob a máscara da hipócrita humildade!
Ou então, com Deus em tal grau barganhamos
A pedir em troca... ou o céu no post-mortem
Ou, principalmente, a abastarda prosperidade aqui mesmo na terra
Oh, e são tantos!