Prisioneiro (...)
Ansioso esse meu desespero
Que pendura os meus erros
Nas cortinas da minha alma
Retiro a venda do espelho
Que vontade eu anseio
Minha ternura que não a vejo
Do meu eu enterrado no canteiro
Vozes que saem dos fios de cabelo
Gritam liberdade que eu me fiz prisioneiro