mal, mal formiga
E quis subir para ver
Descer para entender
Leu, cantou, falou, olhou
Pôs óculos e armaduras
O chão tremeu
E empalideceu
O vento soprou
Sacodio tudo que estava no céu
No ponto onde a natureza ainda generaliza e desmata todos os homens
Ali Onde sumiu
E a única coisa que via era a suas mãos tremulas
E os olhos medrosos ao lado
E deu as mãos, como se desse a própria vida
para o outro sobreviver
Mal mal formiga
Mas com um poder
Para montar um formigueiro ali mesmo
E carregar, não farelos de pão caído
Mas, um avião cheio de corações acelerados
Que vibravam mais forte do que a turbulência
Mal mal formiga
Mostrou a natureza
Que podia amar
A quem se afligia