VAI e VEM

O fado é um vai e vem

nem sempre tão livre assim

a sorte, no ter, vai além

porém, a fé está em mim

E assim, caminha a vida

cada dia o seu destino

o tempo a quimera parida

a gratidão no sol matutino.

Pois estamos de partida...

Já os sonhos tão sonhados

metamorfoseiam num segundo

se nos espinhos são arranhados

nada é pra sempre neste mundo.

Pois cada segundo, emaranhados

de querer, ser, desejar: tão fecundo...

Às vezes bem

Às vezes mal

Vai e vem...

Tudo igual

dó-re-me

Habitue-se!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

31/07/2018, 05’30” - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 31/07/2018
Reeditado em 30/10/2019
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