O veleiro


Serpenteando longe no horizonte
Velas ao vento! Segue o veleiro
No seu convés leva toda a magia
Da vista aqui do poente derradeiro

Ao sabor do vento o velejador se guia
Não se sabe seu rumo ou seu destino
Expectativas  que não cabem na poesia
Nos mares verdejantes não é clandestino

Minha vista não alcança mais o veleiro
que no infinito vai aos poucos sumindo
Nas asas do pensamento sigo até o porto
Quisera ser sua parceira, ali sem destino

Singrando contigo pelo mar sem fim
Admirando o luar da noite estrelada
Nas fantasias que fazem parte de mim
Ès meu refúgio e, talvez minha ultima morada!
















 
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 22/07/2018
Reeditado em 10/05/2019
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