O veleiro
Serpenteando longe no horizonte
Velas ao vento! Segue o veleiro
No seu convés leva toda a magia
Da vista aqui do poente derradeiro
Ao sabor do vento o velejador se guia
Não se sabe seu rumo ou seu destino
Expectativas que não cabem na poesia
Nos mares verdejantes não é clandestino
Minha vista não alcança mais o veleiro
que no infinito vai aos poucos sumindo
Nas asas do pensamento sigo até o porto
Quisera ser sua parceira, ali sem destino
Singrando contigo pelo mar sem fim
Admirando o luar da noite estrelada
Nas fantasias que fazem parte de mim
Ès meu refúgio e, talvez minha ultima morada!