Poesia de ressaca

Versos ensanguentados

onde repousam as reminiscências.

Atrevo-me às escrituras:

Teu amor despedaçado,

teus louvores iluminados em carne,

entre os seios e a circuncisão,

morrendo de medo de que morras e

não me atormentes mais.

Onde estás, moça?

Onde estão os nossos sonhos?

Chove...

Eu, vulto arquétipo em beira de estrada.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 16/07/2018
Código do texto: T6391846
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