Choro de um negro
Choro de um negro
Numa senzala velha caindo em ruína
as lagrimas escorrem pelo seu rosto
Céu chora por ti
A terra acolhe o poço de tristeza dor
que por ele passa , com a pele cortada
fragmentando em sangue
Brota em lamúria vivida na terra mãe
Cantas e lamentas negro para um novo amanhecer
Pedindo para sua Iemanjá ri ,chora , canta , reza comigo
que estrada comprida esta difícil de aporta
Acorrentado árdua
Xangô , Ogum vai me ajudar
fecha meu corpo desse punhal da mãos brancas
Zumbi me encoraja emparelhado nessas asas negras
Estão em espaço aberto na minha carne retalhada Onipresente esse retrato da minhas mãos calosas
meu estomago ronca de fome das feridas de angustia
Em minhas costa chicoteada em fogos
Vem Xangô iluminando esses palmares que crepita
A liberdade sempre andou comigo ,
nesta busca perfeita persisto com alma leve
na paz de pés soltos nos caminhos do verso e reverso
Marcia Eli
@Direitos Reservados
Esse poema faz parte do livros DEZ TINOS POÉTICOS volume dois
Choro de um negro
Numa senzala velha caindo em ruína
as lagrimas escorrem pelo seu rosto
Céu chora por ti
A terra acolhe o poço de tristeza dor
que por ele passa , com a pele cortada
fragmentando em sangue
Brota em lamúria vivida na terra mãe
Cantas e lamentas negro para um novo amanhecer
Pedindo para sua Iemanjá ri ,chora , canta , reza comigo
que estrada comprida esta difícil de aporta
Acorrentado árdua
Xangô , Ogum vai me ajudar
fecha meu corpo desse punhal da mãos brancas
Zumbi me encoraja emparelhado nessas asas negras
Estão em espaço aberto na minha carne retalhada Onipresente esse retrato da minhas mãos calosas
meu estomago ronca de fome das feridas de angustia
Em minhas costa chicoteada em fogos
Vem Xangô iluminando esses palmares que crepita
A liberdade sempre andou comigo ,
nesta busca perfeita persisto com alma leve
na paz de pés soltos nos caminhos do verso e reverso
Marcia Eli
@Direitos Reservados
Esse poema faz parte do livros DEZ TINOS POÉTICOS volume dois