## embargado ##
És linhas entre pontos
que se afiguram e não se mente.
Demente, dormente, ardente...
Um quê em mim de continuidade.
Esconderijo secreto,
traço firme de verdades.
Som em cadência, urgência única,
toda anuência.
Te persigo em cada sopro,
em cada trago peito adentro,
onde repleta te vejo
e para meu mundo te trago.
E deixo-te ir ao teus recantos,
garimpando o que guardo,
adormecendo entre tua intrepidez
e meu covarde embargo.
(Taciana Valença)