Velho tronco

Nossa jornada de vida

Compara-se de uma árvore

Produzem flores e frutos

Com passar dos tempos

Tronco e galhos tornam-se improdutivos...

Restando ao velho tronco

Consolo da sabedoria

Passa doar amor aos que vierem

Expressar sua agonia...

Velho tronco percebe isolamento

Dos que outrora esbaldavam

Sob sua sombra

Aceita com resignação

Sorte que o lançará...

Nessa estrada vida

Benditos sejam os semeadores

Quando menos esperar

Surgem frutos

De quando semearas amor...

Magoado ou ressentido

Não render-se a sofrimentos

Delegue ao vento

Que dispersas estes sentimentos...

Não transparecer desencantos

És o segredo escondido

Com cascas porosas e caúle ferido

Mantér se firme

Por orgulhar da sua história...

Assim somos!

Tronco foi imponênte

Ao exibir formosura

Passa ser esquecido

Quando chega inércia final

Esse ciclo chamado ¨VIDA".

José Nilson Sena
Enviado por José Nilson Sena em 17/06/2018
Reeditado em 22/06/2018
Código do texto: T6366454
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