Velho tronco
Nossa jornada de vida
Compara-se de uma árvore
Produzem flores e frutos
Com passar dos tempos
Tronco e galhos tornam-se improdutivos...
Restando ao velho tronco
Consolo da sabedoria
Passa doar amor aos que vierem
Expressar sua agonia...
Velho tronco percebe isolamento
Dos que outrora esbaldavam
Sob sua sombra
Aceita com resignação
Sorte que o lançará...
Nessa estrada vida
Benditos sejam os semeadores
Quando menos esperar
Surgem frutos
De quando semearas amor...
Magoado ou ressentido
Não render-se a sofrimentos
Delegue ao vento
Que dispersas estes sentimentos...
Não transparecer desencantos
És o segredo escondido
Com cascas porosas e caúle ferido
Mantér se firme
Por orgulhar da sua história...
Assim somos!
Tronco foi imponênte
Ao exibir formosura
Passa ser esquecido
Quando chega inércia final
Esse ciclo chamado ¨VIDA".