Arrogante

​​​​​​Eu não me encontro,
Eu apenas apronto,
Traquino sem lastro,
À medida, até certo ponto.

Despedi-me da face frugal,
Esbanjo excessos sem igual,
Quero, irônico, zombar do tempo,
Contar mentira, fabular como Esopo.

Pergunta o motivo da revolta!
Respondo: Não, não tem volta!
Já perdi o sentimento, toda troça,
Está embatumado em velha choça.

Encarquilhada como meu querer,
Perdeu-se em meio à ilusão,
Não há mais nada para ver,
Aquiesceu, como banido em prisão...

​​​​​​imagem-google
Marcus Hemerly
Enviado por Marcus Hemerly em 12/06/2018
Reeditado em 12/06/2018
Código do texto: T6362567
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