EIS...O TEMPO!
Eis que o passado se alevanta dentre feras
E no ócio do presente torna-se a exaltação
De erros cometidos e dos acertos vindouros,
Por isso na incógnita do futuro há ansiedade.
Eis que o pretérito é uma faca de dois gumes,
Nele não se pode haver reflexo no tempo hoje,
Porque na vida há redemoinhos que se mudam
De um extremo a outro com alavancas estéreis.
Eis que o ontem não amadurece nada do agora,
São apenas cinzas deixadas não como solução,
Mas como experiências vivenciadas, nada mais.
Eis que o que passou não volta, tem cara nova
E esse é o ponto crucial para a existência atual
Que sofre e sofre como se a vida fosse a esfera!
DE Ivan de Oliveira Melo