PRE-SENT' IR

Hoje... me resta cada eco de um grito

Cada peso das variadas falas

Cada vento de um sopro, falácia.

Hoje... me resta cada nó na garganta

Cada nó na lembrança escondida

Cada esconderijo de toda uma vida.

Hoje... me resta covas já vazias

E cada vulto retraido me assombra

Neste culto do demônio, lembrança.

Hoje... o tu me atordoa

O nós me apavora

Nos nós do meu pesado, ir.

Hoje... não mais me sigo

No mas, me digo

Outrossim, fora presente mal vivido.

Diogo Acrizio
Enviado por Diogo Acrizio em 05/06/2018
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