A sensibilidade do poeta
As dores no meu corpo estão constantes;
E jamais sentir isso antes.
E como se um mal olhado danado;
Tomasse o meu corpo e o dominasse;
Numa tempestividade expressiva.
Eu que sempre fui muito crente nas coisas;
Rezo e peço um pouco mais de mil coisas.
Que a dor possa passar e logo eu volte a sorrir;
Quero poder escrever com mais leveza;
E espantar a essa tal tristeza.
A certeza vai chegar e logo vou melhorar.
Sinto o corpo a doer;
Uma vontade louca de escrever;
E pedi uma maior chance de viver.
Tenho tanto medo de morrer;
Que vivo a conviver com o medo de partir;
Sem escrever o que o povo possa sentir.