A sensibilidade do poeta

As dores no meu corpo estão constantes;

E jamais sentir isso antes.

E como se um mal olhado danado;

Tomasse o meu corpo e o dominasse;

Numa tempestividade expressiva.

Eu que sempre fui muito crente nas coisas;

Rezo e peço um pouco mais de mil coisas.

Que a dor possa passar e logo eu volte a sorrir;

Quero poder escrever com mais leveza;

E espantar a essa tal tristeza.

A certeza vai chegar e logo vou melhorar.

Sinto o corpo a doer;

Uma vontade louca de escrever;

E pedi uma maior chance de viver.

Tenho tanto medo de morrer;

Que vivo a conviver com o medo de partir;

Sem escrever o que o povo possa sentir.

BranquelaAquarela
Enviado por BranquelaAquarela em 24/05/2018
Reeditado em 24/05/2018
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