o que nos cerceia
Sobre as nossas cabeças o céu,
As estrelas longínquas,
A lua de prata fulgurante,
E o sol de mel.
O crepúsculo extasiante,
Cheio de tons e cores gradientes,
Domina o horizonte,
Prenuncia o dia e antecede a noite.
E os mistérios guardados,
Nas agruras do tempo,
Onde a singularidade faz-se sentir,
Como força física governante.
Segredos, não revelados pelo Cosmo,
Distantes como uma vida,
Bilhões e bilhões,
Não expressam sua pujante grandeza.
A pequenez da existência humana,
Recôndita num planeta ínfimo,
Não pode supor nem abarcar,
A totalidade do espaço que a cerceia.