ALMA ÁRIDA

Sem flores

Sem beijos

Sem sonhos

Sem desejo

O mato crescia naquela alma

O coração parecia

Que estava cheio de erva daninha

Que a tudo destruía

Machucando o peito

Em ritmo descompassado

A culpa era um câncer

Destruindo aquela vida

E em alguns minutos

Ele escancarou a janela

Para depois sumir

Na estrada deserta

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09.05.18

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 09/05/2018
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