À Beira da Estrada.

Criaturas estranhas

Atravessam

Ariscas

Travessas

O vento

A pista

Os meus olhos

As rodas

E o rosnar da carroça.

Enquanto umas se arriscam

Na navalha do tempo

Outras esfriam o corpo

Da corrida no mato

No asfalto

A espera do exato.

É hora de tocar partida.

Nathália de A. Alves.

(um especial para os assíduos viajantes.)