Perdido a Mirar o Horizonte

Esse mundo

Pesa um milhão de toneladas

Eu sei, eu sinto

Meu delírio é

Viver

Desculpe, se meu padecer é trágico

Se meu estilo Grego

Se minha poesia é tensa

Serenamente imagino

Um gole do meu destino

saúde celebração

Um grito de redenção

Meu casulo hoje se desfaleceu

sabe que corpo veveu

So me restou sentir

Na cerne viva

Viva, o mundo é um suspiro de redenção

Estou enterrado no mundo

Submerso da humanida

Potrida de lama

Intoxicado de tenta perversidade

Eu poderia estar falando da beleza

Mas hoje é inatingível e não existe palavras

Estou cônvaco e convexo

Paralisado e meio perplexo

Nesse nexo de lugar

Fugindo sei lá do quê

Paira sobre minha cabeça

A tensão enigmatica

Da falta de sentido

Ou da ebulição de todos adormecidos

Estremeço e falta chão

Olho como quem mira o horizonte

E so vejo escuro chão

E passo rápido pelo que não vê

Escravo escrevo prazer

Pois se que no proceder

Embriago-me em musica

E quando há silencio ouço macha fúnebre

Bem sei que muitos vivos já morreram faz tempo

E o poder apodreceu muitos cadáveres

Me sinto em luto

Luto, pela humanidade

Tenho me perdido

Estando Rendido

Mas que há? Que? que fez? por quê?

Esse dialogo, monologo inteminavel

Cheio de silêncios estrondantes

Vacilo, Sera?

Que ainda há tempo? Tive sorte? Não sei

Estou dançando com o caos Titânico

Giro, Giro e me sento

Claro que ainda há esperança, sempre

Claro o amor vai salvar muita gente

Claro que um dia agente prende, clara mente

E sinceramente não sei que ei fazer

E difícil sentir-se afetado

O mundo é uma faca

Que fere segrega e ataca

Como olhos com gestos e praga

Inveja vai matar muita gente

Como bocas e lábios

Sorrisos perversos

Enfim, bem sei o fim está proximo

Já a trilha nem sei

Sou forte eu sei

Jurei e seguirei

Ainda há algo a fazer

Ainda há algo a beber

Ainda há quem preteger

Ainda Há.