O Palhaço
Sempre sonhou desde menino,
Ser palhaço, pois tinha tino,
De fazer rir, esconder a dor,
Por um momento, ilidir o temor.
Consagrada arte de fazer graça,
Debaixo da lona; em meio à praça,
Riso solto irrompe do palhaço afável,
Que incendeia o público respeitável.
Profissão por destino, desde petiz,
Da sua vocação, eterno aprendiz,
No circo a alegria nunca se encerra,
Naquele maior espetáculo da terra.
Contudo, eles não se dão conta,
Do sofrimento de tamanha monta,
Que permeia a alma do Arlequim,
Lágrima verte, trajando roupa de cetim.
Sempre sonhou desde menino,
Ser palhaço, pois tinha tino,
De fazer rir, esconder a dor,
Por um momento, ilidir o temor.
Consagrada arte de fazer graça,
Debaixo da lona; em meio à praça,
Riso solto irrompe do palhaço afável,
Que incendeia o público respeitável.
Profissão por destino, desde petiz,
Da sua vocação, eterno aprendiz,
No circo a alegria nunca se encerra,
Naquele maior espetáculo da terra.
Contudo, eles não se dão conta,
Do sofrimento de tamanha monta,
Que permeia a alma do Arlequim,
Lágrima verte, trajando roupa de cetim.
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