Revirando as páginas
Procurando entender o meu limite nesse silêncio incompreensível do meu ser, vago no infinito das lembranças nessa incerteza do amanhã. Nesses sonhos incompletos do passado, busco um lugar indefinido, sem tempo e sem hora pra acordar. No momento do agora me faltam letras pra escrever minha história de quem eu sou. Quando o espetáculo acaba e a máscara cai a gente se torna invisível diante do espelho da verdade. Sou uma alma navegando o rio da imaginação nessa vida alheia a minha vontade. Revirando às páginas, folheando o tempo só posso colher o agora do que eu sou...