Caderno Velho

Anti social ao extremo,

Não tenho controle sobre isso,

Juro, relacionar tento.

Tudo na vida tem seu preço,

E o valor cobrado é caro,

Uma vida sem amigos,

Me isolo, sinto-me fraco.

Converso com os meus textos,

A eles exaltação,

Meus amigos são palavras,

Que fazem sentido ou não.

Meus segredos mais sombrios,

Estão em papel de pão,

Desilusões de uma vida,

São todas escrita à mão.

Queres saber de minha vida?

Junte meus versos ao chão,

Verdades escrita a tinta,

A base de um borrão.

Reconhecimento não quero,

Busco apenas compreensão,

Sou como caderno velho,

Esperando ser aberto,

Esquecido em algum canto,

Em um armário de ilusão.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 16/03/2018
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