FRAGMENTANDO-ME
Visito-me
e quão assustada fico com o que
vejo em (dentro) de mim...
Observo-me
e fazendo uma análise mais profunda,
procuro reter o que tem valor,
descartando o inútil...
Critico-me
e percebo o quanto sou vaidosa e que,
o fato de expor isto em versos
de uma poesia, já aumenta
mais ainda a minha
''vaidade''...
Penalizo-me
e reconheço a minha demasiada
humanidade, o que me faz
não ser tão carrasca
de mim mesma...
Ouço-me
e no meu silêncio, a voz do Pai,
chega ao meu coração aflito
em forma de amor
divinal!...