Pássaro Azul
Pássaro azul abrindo as asas
No sereno permanece o coração
Descansando o que arde em brasas
Sobrevoando nuvens de algodão
Silenciar o barulho da rua
Sentir o sol na alma, aquecer
O aconchego da verdade, tão sua!
Retornar sempre que se perder
Dedicar-se ao seu universo
Saber o valor de cada colheita
Se alimentar em cada verso
Ser humanamente imperfeita
Vento forte que estremece
Claridade amplia a visão
Tudo finda quando anoitece
Poeira salpicando o porão