MEUS MEIOS
Como o galho que cresce
E a folha que brota,
Sou eu, sua muda,à mudar.
Que necessita do teu sol,
Sol de amor para viver
Sol de fé para elevar...
Teu calor, me fortalece
No seio de tua terra boa.
Bebo da sua fonte
De agua ingênua e pura.
Ingênua pois dá de graça
Me dá tudo, de bom grado.
Pura pois não faz questão,
doa o que lhe foi doado.
Sou ser fotossintético
Ainda indefinido
Jogado em sólo poético
Acolhedor e amigo.
Já finquei minha raiz,
E em teu amor, me cultivo.
Com meus meios mostrarei
Que sou filho, arquipotente.
Sendo orgulho para mãe-terra,
E pra tí, broto sadío,
Umido, sólido e constante.