Pedras de gelo
O frio reina lá fora
Penetra-se em todos os lados
Pelos ventos gelados
Entram pelas narinas suavemente
Chegam ao coração deixando-o pálido
Dessa vez, esse não é um poema de amor
Mas é congelante e angustiante
Sentir o realismo penetrar
Como pedras de gelo
Que se inserem diversamente ao redor.
Mesmo sob um sol escaldante
Existe neve no interior
Que raramente se derrete
Pois o coração mesmo assim protege
O nevoeiro atormentador
E nesse deserto de gelo
Onde geralmente tempestades acontecem
Que entre um pouco de calor
E expulse o frio que causa ardor,
Que envelhece todos os buracos do interior.
O nevoeiro da alma nem sempre é temporário
Sua aparição não é controlada pelo tempo
E sim, experiências de dor
Podendo o calor surgir com o tempo
Em novos momentos de amor.