Pedras de gelo

O frio reina lá fora

Penetra-se em todos os lados

Pelos ventos gelados

Entram pelas narinas suavemente

Chegam ao coração deixando-o pálido

Dessa vez, esse não é um poema de amor

Mas é congelante e angustiante

Sentir o realismo penetrar

Como pedras de gelo

Que se inserem diversamente ao redor.

Mesmo sob um sol escaldante

Existe neve no interior

Que raramente se derrete

Pois o coração mesmo assim protege

O nevoeiro atormentador

E nesse deserto de gelo

Onde geralmente tempestades acontecem

Que entre um pouco de calor

E expulse o frio que causa ardor,

Que envelhece todos os buracos do interior.

O nevoeiro da alma nem sempre é temporário

Sua aparição não é controlada pelo tempo

E sim, experiências de dor

Podendo o calor surgir com o tempo

Em novos momentos de amor.

Amanda Passos
Enviado por Amanda Passos em 02/03/2018
Reeditado em 26/02/2023
Código do texto: T6268936
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