Sob olhares
Caso não tenha percebido passamos um grande período, do tempo em que deveríamos ter notado as falhas, tentando não comete-las novamente, e na maioria dos das vezes, nem mesmo o olhar critico daqueles que nos cercam, costumam fazer de nossas vidas um lugar melhor para se ficar, ao invés de fugir, deveríamos nos permitir, permitir ficar.
Nossos olhares críticos, nos diminuem, nos desaprovam, nos menosprezam, mas nem mesmo assim nos fizeram parar de lutar por aquilo que acreditamos. algumas vezes, alguns de nós passam uma vida inteira fugindo de si mesmo, enchendo tudo a nossa volta daquilo que as outras pessoas gostariam que fossemos, e sofremos, mas fingimos ter aquilo que eles veem, que também gostariam de fingir viver para aqueles que estão a volta notar.
Eu olho para esta folha ao chão, e esta brisa que sopra essa folha tão frágil, que deveras fora tantas vezes jogada contra o vento que desgastada quase nem mais deseja voar, sabe ela que lhes resta pouco tempo; é o que fazer para este talvez ultimo voo deixar-se levar; ou decidir realmente fazer parte de tudo o que acostumada olha em volta e aprecia enquanto aqui está?
Sob os olhares de todos as escolhas deveriam ser fazer mais, ir além , mas nem tudo o que desejam que seja real; é o que realmente seria ideal... seria apenas folhas levadas pelo vento...brisas...momentos. Então não me importaria observar, apenas os que querem sua vida inutilmente gastar, porque o que verdadeiramente importa é o que, e com o que eu deveria com a minha vida portar.
Passo então por isso, passo e decido, decido tomar as rédeas e as decisões que só caberia mesmo a mim, se eu me virar e o vento esse soprar, e levar pra longe aquela que talvez fosse a minha ultima brisa, meu ultimo vento, simplesmente não me importar, apenas reagir.. sentir...pulsar.
Tu... tu.. tu.