Equilibrista
Ando a me equilibrar
Na corda bamba da vida.
Acima, o céu a me guiar.
Abaixo, o abismo a me puxar.
Ventos de todos os lados
Vêm a vida desafiar.
Difícil manter o prumo
Com a corda a balançar.
Há dias de calmaria,
Há dias de ventania.
A vida se movimenta.
Nada se sustenta.
No ritmo da dança
Meu corpo balança.
Às vezes, perco o rumo.
Por sorte, me aprumo.
Em tempos de calmaria,
Entro em equilíbrio.
Em tempos de ventania,
A vida desafio.
Fico por um fio.