No portão

 
De repente, em espanto,
a menina vê, com encanto,
os amigos, animados,
que chegam, agitados,
para brincar...
 
É pular amarelinha,
É bola queimada,
É pique esconde,
É para em estátua,
É muito mais...
 
É sentar na mureta,
E histórias ouvir...
É balançar nas grades
E cantigas entoar...
 
O tempo corre,
O portão fica.
 
De repente, em espanto,
a mocinha vê, com encanto,
o rapaz, animado,
que chega, agitado,
para namorar...
 
É sentar na mureta,
E beijinhos trocar...
É segurar-se nas grades
E se abraçarem...
 
O coração sempre bate forte,
Bem ali naquele portão...


Fheluany Nogueira
Enviado por Fheluany Nogueira em 05/02/2018
Código do texto: T6245995
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