O voluteio dessa dança
De mãos dadas
Atravessando infernos
O que temos
Mesmo não tendo
Já é eterno
Nas noites em claro
Manchando ternos
Lágrimas ao vinho
Os sorrisos são sérios
Doemos as causas
Doamos as almas
Engolimos as consequências
Desde meses vomitamos a realidade
Queimamos na pele mais que saudade
Prefiro a dor física de lâminas
Do que a mente mastigando esperança
Acordamos como duas crianças
Sendo o voluteio dessa dança.