Sopro da Alma
Vou escrever, escrever com caneta
O que escrevo não sei, só sei que escrevo
O que escrevo não sei, não sei se é bom
Mas escrevo de coração
Se escrevo boa coisa, escrevo feliz
Escrevo pensando na vida que é tão judiada
Matas estão desaparecendo
Águas acabando
Vida que é boa, mas não é perfeita
Escrevo sem ter noção no perigo que corro
Sem saber se serei atingido por uma bala perdida, assaltado, quem sabe?
Não posso me defender, mas escrevo para nunca deixar de existir
Pois escrevo com a alma.