O quando e o quem do querer
Não me tens nas sombras do desnorte,
Nem quando o medo acaba à saída daquele encontro com um final antecipado,
Em quereres,
Estarei no depois de qualquer coisa que deixaste por acabar,...
Como um recorte de luz pintado com ausência de cor,
Digo-te o vento,
As possíveis saídas de uma vida não vivida por medo,...
Por outras palavras estou na rua húmida que pisas todas as manhãs ao enfrentar o que só deixas nos entretantos do que nem conseguiste descrever,
E permaneço como hesitação na mesma folha amarelecida e queimada nas pontas,
Escondida na gaveta de coisa nenhuma,
E onde ocultas as possibilidades de ser feliz que ninguém quer conhecer