O quando e o quem do querer

Não me tens nas sombras do desnorte,

Nem quando o medo acaba à saída daquele encontro com um final antecipado,

Em quereres,

Estarei no depois de qualquer coisa que deixaste por acabar,...

Como um recorte de luz pintado com ausência de cor,

Digo-te o vento,

As possíveis saídas de uma vida não vivida por medo,...

Por outras palavras estou na rua húmida que pisas todas as manhãs ao enfrentar o que só deixas nos entretantos do que nem conseguiste descrever,

E permaneço como hesitação na mesma folha amarelecida e queimada nas pontas,

Escondida na gaveta de coisa nenhuma,

E onde ocultas as possibilidades de ser feliz que ninguém quer conhecer

rodinhas
Enviado por rodinhas em 03/01/2018
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