Pânico
O mundo de repente acaba,
A mente congela,
O corpo trava,
O tempo para!
A bomba relógio que vem ritmando:
Tum tum, tum tum, tum tum tum...
Parece explodir lentamente,
O oxigênio que mantinha a vida,
Parece metano que contamina,
Cianureto parece estar na saliva.
A morte é iminente!
O inferno é latente.
O estalar dos chicotes já sooam na alma,
O ceifar da vida começa pela calma.
A morte se diverte, o diabo sorri.
Sirenes no ouvido,
Buracos ao chão,
Músculos rijos,
Nós na voz!
Nem clemência se pode pedir!
A demência não pode consentir.
Escuridão.
Solidão.
É uma viagem ao inferno
Com passagem para um enfermo
Como uma visagem a ermo
Pensam que é pura vantagem,
Talvez a alguém uma chantagem...
Pudera não ser da mente a trairagem.
De repente, num estalar de chicote infernal,
Como se nada mais houvesse,
A manhã de sol a luz converge,
O enfermo à superfície emerge.
Tudo cessa. Tudo desaparece.
Mas como dói o preconceito emocional!
O mundo de repente acaba,
A mente congela,
O corpo trava,
O tempo para!
A bomba relógio que vem ritmando:
Tum tum, tum tum, tum tum tum...
Parece explodir lentamente,
O oxigênio que mantinha a vida,
Parece metano que contamina,
Cianureto parece estar na saliva.
A morte é iminente!
O inferno é latente.
O estalar dos chicotes já sooam na alma,
O ceifar da vida começa pela calma.
A morte se diverte, o diabo sorri.
Sirenes no ouvido,
Buracos ao chão,
Músculos rijos,
Nós na voz!
Nem clemência se pode pedir!
A demência não pode consentir.
Escuridão.
Solidão.
É uma viagem ao inferno
Com passagem para um enfermo
Como uma visagem a ermo
Pensam que é pura vantagem,
Talvez a alguém uma chantagem...
Pudera não ser da mente a trairagem.
De repente, num estalar de chicote infernal,
Como se nada mais houvesse,
A manhã de sol a luz converge,
O enfermo à superfície emerge.
Tudo cessa. Tudo desaparece.
Mas como dói o preconceito emocional!