Redenção
A chuva cai.
Sob a sombrinha, cárcere.
A alma pede liberdade,
o verde esvoaçante
pela trilha onde passa.
Descarta o objeto ao vento
e sente a felicidade em gotas,
o cheiro do paraíso.
Caminha determinada,
passos firmes e livres,
já não há amarras para detê-la.
Está plena de si mesma.