UM CEDRO DE CEM ANOS

Depois de um pouco refrescado

E um copo de suco gelado

Vou pras águas frescas da vida

Na lembrança de um pobre homem

Pois as coisas vêm e somem

Com as horas passando em seguida

Setenta anos passados

Documentos já bem amassados

Pois eu sou do tempo antigo

Como um cedro de cem anos

Sendo engolido pelos desenganos

Sei que o fim será um castigo

Mas o que há de se fazer

Todos estamos a correr

E a estrada um dia tem fim

Só deixaremos a saudade

Com destino a eternidade

Com todos é bem assim!

Escrito as 15:39 hrs., de 27/11/2017 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 27/11/2017
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