Liberdade Vale Prata

Queima,

Que neste peito não tem lugar para nada

Á não ser para o ardor.

Queima, que hoje em dia nada nais resta

Á não ser a brasa; e a promessa

Que um dia eu fiz pra mim

Queima, anjo querubim,

Queima, assim,

Como se nada de ruim

Tivesse acontecido.

Queima, meu amigo.

Queima que eu

Queimarei contigo;

Que a promessa

Que eu te fiz

De vão

Não teve nada.

Queima, e prossegue na estrada.

E afaga

Cada possibilidade de

A verdade

Ser diluída

Verdade que, um dia foi

Prometida

Não ser

Esquecida.

Queima, bandida!

E arranca as partes do meu ser

Para eu poder

Um dia ser

[um ser

Livre.

M Maines
Enviado por M Maines em 18/11/2017
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