Leminski
Irreverente artista
Na rima e na vida.
Vivia na (com)pulsão do tempo
Como quem anda na fita
Sempre na corda bamba,
se embrenhava o equilibrista.
Se agarrava à palavra
Como se fosse conquista
E a linha balançava
Espalhando a anarquista
Que meio tonta ganhava
Roupa nova de artista
E novamente se entranhava
Pela boca do alquimista.