A MORTE DA POESIA

... Quando
penso na brevidade da vida, tenho vontade
de abraçar o mundo!

... Quando
penso na miséria, na fome e no descaso para
com o ser humano, entristeço-me!

... Quando
penso que deixei coisas tornarem-se ''tarde demais'',
lamento!

... Quando
penso (e sempre penso) nos entes queridos que se
foram, sinto saudades!

... Quando
penso na morte da poesia (mas ela nunca
vai morrer), mesmo assim,
me ponho a sofrer!

... Quando
penso ''e se eu perder o meu amor?'' ora,
eu deixarei de ser flor!

... Quando
penso no momento de entrentar o derradeiro
fronte, tenho vontade de chorar!
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 10/11/2017
Reeditado em 10/11/2017
Código do texto: T6168048
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