Adeus, moça!

Acabou.

Promessas fúteis,

quimeras fúteis,

aborto desventurado no café da manhã,

sonhos despedaçados pelo caos que silencia nos lábios.

Adeus, moça!

Nossas estradas divergem,

tortuosos versos em carne e sangue,

alianças quebradas onde os corpos se estranham,

até que a vida nos separe.

O sol chama lá fora.

Os corpos queimam lá fora.

Fecha a porta...

Silêncio.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 08/11/2017
Código do texto: T6166194
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