NÃO SOU
Não sou o vento a te incomodar
Sou a brisa a te acariciar
Não notas
As notas
As folhas mortas
Os invernos
Não notas as primaveras
O renascer
A natureza a florescer
nos corações
Não absorves as brisas, as canções
Não admiras o luar
Vives meio que perdido a buscar...
A buscar o que jamais irás encontrar
A felicidade lá fora
Ela em teu interior é que deve morar
Não sou a palavra arisca que foge
Sou a palavra que chega
Firme, forte
A palavra tem o poder de vida, de morte
Mas ela incomoda muita gente
E os gestos incomodam, e os olhares também incomodam
Porque muitas vezes as pessoas querem fugir das evidências
Vivem de aparências